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Castro Alves: Sombras - 2 - ZaunköniG - 02.11.2016 Castro Alves 1847 – 1871 Brasilien SOMBRA - BÁRBARA Erguendo o cálix que o Xerez perfuma. Loura a trança alastrando-lhe os joelhos, Dentes níveos em lábios tão vermelhos, Como boiando em purpurina escuma; Um dorso de Valquíria... alvo de bruma, Pequenos pés sob infantis artelhos, Olhos vivos, tão vivos, como espelhos, Mas como eles também sem chama alguma; Garganta de um palor alabastrino, Que harmonias e músicas respira... No lábio - um beijo... no beijar - um hino; Harpa eólia a esperar que o vento a fira, - Um pedaço de mármore divino... - É o retrato de Bárbara - a Hetaira. Schatten - BÁRBARA Den Kelch mit duftig-süßem Sherry hebend; Der Lorbeer rankt um ihre Knie und Rippen; Wie Schnee sind ihre Zähne, - rot die Lippen erscheinen sie im Purpur-Schaumbad schwebend; - Der Rücken der Walküre: nebelweiß. Die Füße: schmal mit kinderhaften Zehen; Wie Spiegel sind die Augen anzusehen: lebendig, - aber keine Glut drin gleißt. Der Hals von edler Alabasterblässe. Als ob es süße Melodien wären: die Lippen - eine Hymne ist ihr Kuss und Äolsharfen warten, denn es muss ein Wind den Göttermarmor einst entfesseln: Das Barbara-Portrait einer Hetäre. . |